Instituto Pensar - Indústria 4.0 e os desafios para o futuro do trabalho

Indústria 4.0 e os desafios para o futuro do trabalho

por: Mariane Del Rei


Socialismo Criativo traz a segunda matéria da série especial, publicada às quartas, sobre a criatividade no centro da revolução industrial em curso. Na #RevoluçãoCriativa, abordaremos vários aspectos da Economia Criativa, a mola propulsora da Quarta Revolução Industrial. Neste texto, conheça os desafios impostos pela tecnologia ao mundo do trabalho.

Nas próximas matérias, mostraremos como a Economia Criativa impacta o mundo no qual vivemos, o que pensam e fazem os parlamentares, prefeitos, governadores e militantes do PSB. De que forma outros países lidam com os desafios dessa nova era? Quais exemplos o Brasil pode seguir?

Boa leitura!

Desafios do trabalho na Indústria 4.0

Os termos "Indústria 4.0?, "manufatura avançada? e "digitalização? têm estado cada vez mais presentes em discussões no meio acadêmico, empresarial, governamental e também no mundo sindical. Cunhado na Alemanha em 2012, "Indústria 4.0? traduz a política do estado alemão para um salto tecnológico, visando manter a dianteira global em projetos e construção de máquinas e equipamentos inteligentes, esforço articulado que reúne governos, empresários, acadêmicos e trabalhadores.

A Indústria 4.0 engloba elementos de três conceitos principais da engenharia: sistemas ciberfísicos, internet das coisas e computação em nuvem. De maneira simplificada, trata-se do emprego intensivo de tecnologia para monitorar em tempo real os processos físicos e, virtualmente, fazer com que eles "conversem entre si e com os colaboradores?, facilitando interferências mais assertivas nos processos, seja por pessoas ou pelos próprios sistemas de automação dos equipamentos.

Países como EUA, China, Japão, Índia e Coréia do Sul também utilizam "marcas? para designar o trabalho desenvolvido na busca por um posicionamento estratégico em campos da nova indústria como o armazenamento e tratamento de dados, microeletrônica, inteligência artificial e máquinas inteligentes entre outros.

Ainda que o termo "I.4.0? faça referência à indústria, este conjunto de novas tecnologias tem alterado o setor de serviços, comércio, hospitalar, agropecuário, de exploração mineral e possibilitando novos negócios, como uma infinidade de serviços oferecidos por plataformas digitais, acumulando uma quantidade nunca vista de dados.

Não por acaso as grandes potências mundiais (países e corporações) investem somas vultosas nestes campos e travam guerras pelo domínio destas tecnologias, a exemplo da disputa pela hegemonia na frequência 5G, envolvendo China e EUA.

Novas posições de trabalho na Indústria 4.0

Neste cenário de avanços tecnológicos em ritmo alucinante, causa preocupação o futuro reservado aos trabalhadores. Estudos apontam para uma redução significativa de postos de trabalho. O relatório "O Futuro dos Empregos 2018?, do Fórum Econômico Mundial, aponta para a eliminação de 75 milhões de empregos devido à automação até 2022, enquanto a Consultoria McKinsey, após análise de 800 profissões em 46 países ao longo de 2017, estima que 800 milhões perderão seus empregos até 2030 e até um terço dos postos de trabalho atuais poderá ser automatizado em apenas 13 anos.

Outros estudos indicam o surgimento de novas vagas e profissões, porém não há indicativos que suprirão a perda de postos de trabalho existentes. Uma grande preocupação é em quais países estes novos empregos surgirão e quais as políticas de capacitação serão ofertadas aos trabalhadores. A automação e implantação de novas tecnologias tendem a eliminar de maneira mais célere uma serie de ocupações de média e baixa complexidade, que são os mais numerosos no Brasil. Segundo estudo da UNB, 54% dos empregos formais no país estão ameaçados por máquinas.

O país vem sofrendo desindustrialização acentuada, com fechamento de fábricas e efeitos diretos na redução do comércio, prestação de serviços e empregos. A participação da indústria de transformação no PIB brasileiro, que havia sido de 22% em 1985 e 18% em 2004, chegou a seu pior nível em 2019, com 11% e tendência de queda. O Brasil, que em 2017 era o sétimo país em participação no valor adicionado mundial da indústria de transformação, com 1,30%, caiu para a décima sexta posição em 2019, com 1,19%.

Disputa geopolítica

A disputa geopolítica pelo protagonismo no campo da inovação, desenvolvimento e domínio das novas tecnologias passam por investimentos e políticas estratégicas, o ambiente brasileiro é preocupante. Os investimentos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação vem caindo ano após ano: de R$ 7,9 Bilhões em 2013 para R$ 3,0 bilhões em 2019. O país possui 700 pesquisadores por milhão de habitantes enquanto nos EUA são 3900; na Coréia do Sul, 6400; e Israel, 8300.

Entre os principais países em investimentos com pesquisa e desenvolvimento em 2019, o Brasil aplicou US$ 39,6 bilhões, enquanto a Coréia do Sul aplicou US$ 93,5 bilhões, Índia US$ 94,1 bilhões, Alemanha US$ 123,2 bilhões, Japão US$ 193,2 bilhões, China US$ 519,2 e EUA US$ 581 bilhões.

Esta realidade altamente competitiva e tecnológica tem potencial predatório para os brasileiros. Reformas que visam baratear o custo de produção e maximizar lucros tem precarizado e empobrecido os trabalhadores. Assim, crescem os números de trabalhadores pulverizados e alheios ao pertencimento de classe ao lado da falta de políticas públicas estratégicas que impeçam o desmonte da indústria nacional e possibilitem a capacitação dos trabalhadores para a nova indústria.

Na falta de políticas de desenvolvimento e de um plano nacional de capacitação profissional, os trabalhadores tem buscado sua sobrevivência no ambiente informal por meio de aplicativos. Segundo o Instituto Locomotiva, 17 milhões de brasileiros utilizam aplicativos para obter alguma renda, sendo que 3,8 milhões declaram os aplicativos como principal fonte de renda (Pnad ? IBGE).

Mudanças muito além da Indústria 4.0

O economista Ladislau Dowbor disse em um debate com o jornalista Antonio Martins que o acúmulo de pequenas transformações nas relações de riqueza e nas relações sociais, vistas no mundo contemporâneo, pode trazer mudanças qualitativas para as pessoas.

"O capitalismo pode estar sofrendo uma transformação definitiva para um sistema informacional, um novo mundo que supere o próprio capitalismo?.
Ladislau Dowbor

De acordo com sua análise, não é que o capitalismo está mudando, mas "está nascendo outra coisa, que não é a indústria 4.0, é uma mudança tão profunda como da era feudal-agrária para a da indústria?. Autor do livro O Capitalismo se Desloca: Novas Arquiteturas Sociais, obra em que discute as profundas transformações do sistema no século 21, Dowbor afirma que mudanças nas formas de exploração, no contexto do mundo tecnológico, sugerem que o mundo caminha para "muito além de uma indústria 4.0?.

"Este é um livro sobre os caminhos da sociedade. Em vez de comentar ou lamentar como o capitalismo que conhecíamos vem se transformando, procuro buscar o futuro que se forma no horizonte?.
Ladislau Dowbor

Sua análise envolve uma visão que pode ser avaliada como otimista, apesar de constatar que a concentração de renda, devido ao controle exercido pelo capitalismo financeiro, não produtivo, é enorme. Ele acredita na evolução para uma situação em que seja possível a instituição de uma renda básica universal.

Isso pode viabilizar a redução da jornada de trabalho, por exemplo, a partir da qual as pessoas possam "trabalhar menos para tralharem todos?. Ele lembra que alguns países já adotam a jornada reduzida.

É o caso da fria Finlândia, por exemplo, cuja primeira-ministra, Sanna Marin, disse em janeiro acreditar que "as pessoas merecem passar mais tempo com as famílias, entes queridos, se dedicar a hobbies e outros aspectos da vida, como a cultura?. Com 34 anos, Sanna, uma líder de centro-esquerda, é a mulher chefe de Estado mais jovem do mundo.

Soluções como essa apontam para uma mudança gradativa das relações de trabalho atuais, nas quais, diz Dowbor, "uma parte das pessoas está desesperada por trabalhar muito e outra parte por não ter emprego?.

Coronavírus e transformações

Na opinião do professor, a pandemia de coronavírus que assola o mundo provoca uma situação dramática, "mas é um prego no caixão? de um sistema que produziu a contaminação da água doce, a perda de solo agrícola pelo plantio de monoculturas como a soja e a pecuária, que, entre outras atividades predatórias, estão "liquidando as florestas?.

No caso do Brasil, Dowbor tem defendido que é urgente a instituição de uma "renda básica generalizada?, fortalecimento do Sistema Único de Saúde e "financiamento local?. O que acontece, porém, é que o governo Bolsonaro destina R$ 1,2 trilhão, ou 16% do PIB, aos bancos, e apenas R$ 98 bilhões vão para a população vulnerável.

Apesar de chefes de Estado como o poderoso Donald Trump e seu seguidor, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), negarem, o sistema está transformando o clima, o que é comprovado pela ciência, rejeitada por eles e os negacionistas. O sistema está também "enchendo os oceanos de plásticos, nos enchendo de produtos químicos que causam câncer?, diz Dowbor. Segundo estimativas das Nações Unidas, o câncer mata cerca de 10 milhões de pessoas por ano.

Indústria 4.0 e a Autorreforma do PSB

Em 1990, o Brasil ocupava a 26ª posição no ranking de competitividade, entre 150 países e, em 2017, passou para a 35ª posição. Ainda em 2017, o país passou a ocupar a 87ª posição nas exportações de produtos manufaturados. Isso demonstra o processo do que é exportado do Brasil, na qual se destacam commodities como minérios e grãos.

No intuito de reverter esse processo para o sucesso do renascimento criativo da indústria e da competitividade, o PSB propõe a organização de esforços em torno de três grandes eixos estratégicos: alinhamento de inteligência, organização de esforços estatais em parcerias com a iniciativa privada e organização de esforços de inserção dos produtos na cadeia internacional de valor.

Competitividade

A Autorreforma defende que para fazer frente à alta competitividade a que está submetida a indústria nacional, é imprescindível considerar os fatores macroeconômicos relativos ao chamado Custo Brasil, que onera a produção da indústria de transformação brasileira quando comparado ao custo dos principais principais países concorrentes.

"O renascimento criativo da indústria não acontecerá sem pesados investimentos em ciência, tecnologia e inovação, com elevação do nível educacional e qualificação profissional dos trabalhadores.?
Autorreforma do PSB

O documento observa ainda a adoção de políticas de formação e qualificação contínua de mão de obra, aliadas ao estabelecimento de política industrial e de estímulo real à inovação são essenciais.

Parcerias produtivas

A Autorreforma também aposta em parcerias com a iniciativa privada com potencial de inovação, como o agronegócio, o setor energético, as cadeias produtivas da saúde, da defesa, da Indústria 4.0, da cadeia de petróleo e gás, e, ainda, toda a cadeia de produtos da Amazônia.

O desenvolvimento e fortalecimento de arranjos empresariais que alie as capacidades públicas e privadas de inovação e pesquisa. A participação e apoio estratégico da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) é muito importante nesse processo. Tudo isso de olho no desenvolvimento, geração de empregos e renda. Ao mesmo tempo que garanta o desenvolvimento sustentável.

"Organizar aliança entre esse novo, criativo, revolucionário e inovador complexo produtivo e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) para viabilizar a inserção e ampliação das exportações de produtos de maior valor agregado, nas cadeias globais?.
Autorreforma do PSB

Políticas públicas para o trabalho

O diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clemente Ganz Lúcio, em entrevista ao site Rede Brasil Atual, disse que para enfrentar essas transformações tecnólogicas é necessária a formulação de uma agenda conjunta com iniciativas que deem conta dessas especificidades, sem abrir mão do debate sobre direitos dos trabalhadores e do papel da indústria no desenvolvimento do país.

Clemente também apontou que as propostas de políticas públicas para o setor têm teores que se mostraram na contramão do governo Bolsonaro que vai "no sentido contrário de dar capacidade e competitividade às nossas indústrias?, dificultando a inserção de produtos nacionais na economia mundial.

"O desmonte que foi feito de empresas fundamentais, em especial no setor da construção, mas não só. Muitas vezes o combate à corrupção tem levado à destruição do sistema produtivo (do Brasil), o que é um absurdo, porque o combate à corrupção não pode, em nenhum momento, afetar a estrutura dos empregos, a capacidade produtiva do pais. Temos feito isso de forma equivocada e mal intencionada?. Clemente Ganz Lúcio

Além disso, Clemente contestou as políticas econômicas de Bolsonaro. "Num mundo econômico tão desigual, cabe ao Estado criar condições para o equilíbrio e capacidade de competição na economia mundial?, disse.

Legislação não reflete nova dinâmica do trabalho

A dinâmica do mercado de trabalho no Brasil mudou nos últimos anos e, com isso, surgiram novas demandas dos trabalhadores. A mudança impõe novos desafios e, ao mesmo tempo, gera dificuldades em relação aos avanços relacionados ao tema. "As nossas estruturas trabalhistas são do século passado e isso não é adequado às características do trabalho em nível mundial. As relações no mercado de trabalho mudaram, isso é um fato; agora, falta a adequação?, diz Débora Bareim, professora de Administração da Universidade de Brasília (UnB) e especialista em Trabalho.

Em 2013, o principal conjunto de normas que regem as relações trabalhistas no Brasil, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), completou 70 anos. Em meio às comemorações, diversas análises e críticas foram feitas sobre as leis vigentes. Temas como a regulamentação da terceirização e do trabalho doméstico, as medidas contra a rotatividade, o assédio moral, os acidentes de trabalho, o combate ao trabalho escravo e ao trabalho infantil e o fim do fator previdenciário ganharam destaque nas discussões sobre a legislação trabalhista.

Desde o último 1º de maio, há 12 meses, o arcabouço jurídico que protege o trabalhador não teve mudanças significativas. O Projeto de Lei 4.330/04, que regulamenta a terceirização, não avançou no Congresso, assim como a regulamentação dos direitos estendidos aos empregados domésticos pela Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 72, aprovada no ano passado.

PEC do Trabalho Escravo, que prevê a expropriação de terras onde for constatada exploração de mão de obra em condições degradantes, que tramita há quase 11 anos no Congresso, também não avançou. As propostas sobre o fim do fator previdenciário ? como a fórmula 85/95 (soma da idade e do tempo de serviço para a aposentadoria) arrefeceram no Legislativo e no Executivo, apesar de as negociações entre o governo e as centrais serem mantidas.

"A realidade é que se andava a passos largos em relação a benefícios. Quando surgiu a crise de 2008, houve uma retranca efetiva em relação a qualquer alteração. Normalmente, todas essas alterações viriam para privilegiar de alguma forma o trabalhador. Com a crise, era isso ou a perda de empregos?. Débora Bareim

Negociações dificultadas pelo dinamismo

De acordo com a matéria do site Rede Brasil Atual, para o sociólogo do trabalho e professor da Universidade de Campinas (Unicamp) Ricardo Antunes, a mudança da dinâmica do trabalho ? de um modelo fordista e industrial para um de multifuncionalidades e metas, impulsionadas pelo domínio das novas tecnologias ? adiciona variáveis à equação, o que dificulta ainda mais a negociação dos termos vigentes no mercado de trabalho e cria novas demandas.

"É preciso compreender um pouco essas últimas três ou quatro décadas, em que ocorreu uma monumental reestruturação da produção de capital e do neoliberalismo, em que ficou a ideia de que o trabalho perdeu a relevância que tinha?.
Ricardo Antunes

Os especialistas apontam, ainda, a redução da demanda por mão de obra, propiciada pelas tecnologias e pela informatização das atividades, obrigando os trabalhadores a terem de aceitar os termos do mercado para não perder oportunidades, gerando a precarização ? especialmente no setor de serviços, o que mais cresce atualmente.

Em diversos países da Europa, por exemplo, verificam-se índices de 60% dos jovens, entre 18 anos e 25 anos, desempregados. No caso do Brasil, de 8 milhões a 12 milhões de pessoas estão sem trabalhar.

Outro obstáculo imposto pela nova dinâmica do trabalho é a descentralização da produção, que dificulta a articulação de movimentos trabalhistas e sindicais. Levantamento do Dieese aponta crescimento das greves no país. Em 2012, foi registrado o maior número desde 1997, o que, para o órgão, indica uma tendência. No total, foram 873 greves, das quais 409 na esfera pública e 461 na esfera privada.

"Novas e velhas reivindicações coexistem. Há, de fato, períodos em que direitos são subtraídos, mas há momentos em que são adquiridos e ampliados. Na virada do século 19 para o 20, os trabalhadores transitaram das empresas de pequeno porte para as grandes manufaturas. Do século 20 para o 21, vemos a transição da empresa em massa para a flexível, desterritorializada?.
Ricardo Antunes

Mais resultados no trabalho com Indústria 4.0

Em relação ao valor da mão de obra, o caro e o barato estão relacionados ao resultado. O valor nominal pode, sim, ser alto ou baixo. Contudo, o fato é que o chinês ganha proporcionalmente igual ao brasileiro, mas rende mais. Ou seja, é mais produtivo e gera mais resultados no trabalho.

Por isso, pode-se considerar que a mão de obra é mais barata, embora os valores recebidos sejam similares. Esse é um dos motivos para os custos de produtos chineses serem melhores. Mesmo ganhando o mesmo valor, eles conseguem produzir mais, o que reduz custos para as empresas.

Soluções para o futuro do trabalho no Brasil

Torna-se imprescindível combinar esforços com um pacto de transição justa. Trata-se de estabelecer uma política de Estado em que os investimentos e reestruturações tenham seus impactos e prazos negociados entre sindicatos e empresas, de forma a mitigar a drástica perda de postos de trabalho, combinando os avanços tecnológicos com previsibilidade de novos empregos. Além da necessidade de uma política de capacitação profissional visando habilidades confluentes com as tecnologias e flexíveis para que os trabalhadores possam transitar no processo.

E ainda, principalmente ao movimento sindical, representar os trabalhadores alocados nas novas relações de trabalho, como profissionais em startups, MEIs e aplicativos, de forma a garantir direitos sociais a estes trabalhadores e que essas novas modalidades contribuam para um projeto de desenvolvimento nacional, incluindo maior sinergia com o meio acadêmico.

Os desafios são enormes, mas para um país com o tamanho e o potencial que o Brasil possui, necessitam ser encarados e superados. O que só será possível com o diálogo envolvendo a sociedade, com suas representações, comprometidas em resgatar a importância do país na geopolítica internacional, capaz de gerar conhecimento, riqueza para sua população e contribuir para o desenvolvimento de outros países. E que tenha o trabalho decente como centro do debate do avanço tecnológico. Os trabalhadores devem ser protagonistas em articular e cobrar esse diálogo e ações concretas sobre o futuro do trabalho e a Indústria 4.0.

Acompanhe a série #RevoluçãoCriativa

Com informações da Rede Brasil Atual



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